sábado, 19 de dezembro de 2009

O mundo necessita como nunca de orar




Fisiologista e cirurgião francês, o dr. Alexis Carrel (1873-1944), laureado com o Prêmio Nobel de Medicina de 1912, notabilizou-se não apenas por suas experiências sobre enxerto de tecidos e de órgãos e sua sobrevida fora do corpo, mas também por suas obras filosóficas, dentre as quais se destaca “O homem, esse desconhecido”, best-seller na América do Norte em 1935.
Em fevereiro de 1942, a revista Seleções do Reader’s Digest revelou outra faceta do grande médico e pensador: sua fé em Deus e sua crença no valor incomensurável da oração, que ele define como sendo “uma invisível emanação do espírito de adoração do homem, a forma de energia mais poderosa que ele é capaz de gerar”.
Eis, resumidamente, o que diz sobre a prece o notável médico francês:
1) A prece marca com os seus sinais indeléveis as nossas ações e conduta.
2) A oração é uma força tão real como a gravidade terrestre. A influência da prece sobre o corpo e sobre o espírito humano é tão suscetível de ser demonstrada como a das glândulas secretoras.
3) Muitos enfermos têm-se libertado da melancolia e da doença graças à prece. É que, quando oramos, ligamo-nos à inexaurível força motriz que aciona o universo e, no pedir, nossas deficiências humanas são supridas e erguemo-nos fortalecidos e restaurados.
4) Não devemos, no entanto, invocar Deus tendo em vista meramente a satisfação dos nossos desejos. Maior força colhemos da prece quando a empregamos para suplicar-lhe que nos ajude a imitá-lo.
5) Toda vez que nos dirigimos a Deus, melhoramos de corpo e de alma. Não tem, porém, sentido orar pela manhã e viver como um bárbaro o resto do dia.
6) Hoje, mais do que nunca, a prece é uma necessidade inelutável na vida de homens e povos. É a falta de intensidade no sentimento religioso que acabou por trazer o mundo às bordas da ruína.

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